Termos Em Instrumentação

Jefferson Proesi 0

Abertura da Garra – Determina qual o diâmetro máximo do item a ser medido que pode passar pela abertura da garra do alicate amperímetro;

Ajuste de Zero Automático – Encostando-se as ponteiras por um determinado tempo, as resistências/capacitâncias/indutâncias existentes nos terminais e ponteiras serão desconsideradas e o display mostrará “zero”;

Alimentação – Determina de que forma é alimentado o equipamento. Muito usado para informar em quais tensões AC pode ser ligado o equipamento;

Amostragem – Tempo entre uma medição e outra;

Amostragem Equivalente – É a amostragem que considera os recursos de recomposição do sinal que possibilitam se trabalhar com sinais de maior frequência sem que se necessite aumentar o número de amostras. Ex: Interpolação;

Amostragem Real – Determina a velocidade e a quantidade de amostras que serão feitas por segundo do sinal que será digitalizado, memorizado e poderá ser trabalhado, até que seja projetado na tela. Medida em Mas/s (Mega Samples por segundo = milhões de amostras por segundo). Isto quer dizer que 45 Sa/s são 45 amostras em um segundo e 400MSa/s equivalem a 400 milhões de amostras em um segundo;

Analógico – A indicação é feita por galvanômetro/ponteiro. Em um osciloscópio, significa que a manipulação/adequação do sinal é totalmente analógica. Em eletrônica: é um sinal que não possui níveis predeterminados. Digital: Trabalha com níveis definidos, que determinam os níveis ALTO ou BAIXO, 0(zero) ou 1 (um). Em um osciloscópio digital, o sinal é digitalizado para possibilitar a sua memorização e manipulação;

Angulo de Permanência – Utilizado nos multímetros automotivos, determina o tempo de abertura das válvulas através do tempo de contato dos platinados/ignição eletrônica;

Auto Power Off – Caso o equipamento fique sem utilização por mais de 30 min o mesmo será desligado, para religar basta acionar alguma tecla do equipamento. (= Auto desligamento);

Autorange – Muda de escalas automaticamente. (= Mudança de Faixa Automática);

Barra Gráfica – É um mostrador adicional incluído no display que mostra a grandeza em forma de uma barra de pontos, proporcionais à medição;

Base de Tempo a Quartzo – Proporciona uma precisão muito maior, pois seu oscilador interno de referência para a medição é à base de um cristal de quartzo;

Bulbo Úmido – Sensor de medidores de temperatura para medições de sensação térmica;

Capacitância – Mede valores de capacitores dado em Farads;

Categoria de Segurança – Regido pela IEC (conjunto de normas e classificações), em via de regra, quanto maior o número melhoro equipamento;

Ciclo de Atividade – Indica percentualmente o tamanho do ciclo positivo de uma onda quadrada.

Com iluminação de fundo. (= Ciclo de Atividade);

Com iluminação de fundo. (= Duty Cycle);

Compensação de Desvio de Temperatura – Em medidor de condutividade de líquidos, a temperatura influencia em sua condutividade, este recurso compensa e apresenta a real condutividade em relação à temperatura ambiente;

Condutância – Mede a capacidade de um material em conduzir corrente dada em Siemens (S);

Congelamento da Leitura –(Hold) Guarda no display a última medida feita;

Contagem de Pulsos – Conta o número de vezes que um evento ocorreu. Em um Tacômetro, conta quantas voltas uma polia deu, por exemplo;

Continuidade – Indica que existe contato entre dois pontos menor que (geralmente) 50ohms;

Corrente AC – Alterna seu sentido com uma determinada frequência;

Corrente DC – Mantém seu sentido ao longo do tempo;

Corrente de fuga – Em uma instalação elétrica não deve haver corrente fluindo pelo aterramento dos equipamentos. Se existir uma corrente passando pelo fio de aterramento é porque algo está errado e esta é chamada de CORRENTE DE FUGA;

Data Logger – Executa medições e as armazena em memória interna, que poderão ser descarregadas para o computador;

Decibelímetro – Mede intensidade sonora;

Delay Sweep – Causa um retardo no sincronismo interno afim de proporcionar sincronismo nos casos de sinais complexos ou compostos em que sinais adversos dificultam a estabilização do sinal na tela;

Desligamento Automático – Caso o equipamento fique sem utilização por mais de 30 min o mesmo será desligado, para religar basta acionar alguma tecla do equipamento. (= Auto power off);

Display: Determinado pelo número de dígitos. Determina o número máximo de medições a serem indicadas em um mostrador. Ex: 3 ½ dig = 1.999 medições;

Distorção harmônica – Freqüências espúrias geradas devido à distorções no sinal original. Um sinal senoidal perfeito não possui harmônicas, portanto não possui mais nenhum sinal junto a ele e assim sua distorção harmônica é zero. Quanto menos este fator, melhor será o equipamento;

Duty Cycle – Indica percentualmente o tamanho do ciclo positivo de uma onda quadrada;

Emissividade – Cada material possui um índice de emissão de infravermelho de acordo com a temperatura em que se encontra. Como os termômetros por infravermelho baseiam-se nesta emissão, é importante considerar em que tipo de material será analisado a temperatura;

Entrada para Trigger – Entrada de sinal para que se consiga o início da varredura de uma forma de onda a ser mostrada na tela do osciloscópio em sincronismo com um sinal externo;

Fator de Dissipação – Inverso do Fator de Qualidade;

Fator de Distância – Para que o termômetro possa fazer a medição é necessário que se faça a focalização das ondas de infravermelho no sensor do equipamento. Este fator determina o tamanho da área que está sendo analisada, devido à distância entre o equipamento e o objeto analisado. (= Relação D:S);

Fator de Potência – Mede o fator de potência de uma potência consumida em uma instalação. Motores e equipamentos com características capacitivas podem alterar o ângulo da corrente em relação a tensão, afetando o sistema de transmissão e medição de energia, o que podem acarretar multa ao usuário. Esta medição sempre será entre 0 e 1, ideal 1 aceitável 0,92;

Fator de Qualidade – Em uma Ponte RLC, indica a banda de passagem de um filtro. Pense assim, em filtro de papel deixa passar pouco líquido (fator de qualidade alto), filtro tipo peneira passa mais água (fator de qualidade baixo);

Fonte de Trigger – Permite a seleção de qual sinal será usado para o sincronismo de início de varredura do sinal a ser visualizado;

Fonte de Trigger – Fontes internas de pulsos de sincronismo para o início da varredura da tela. Pode estar sincronizado com a rede (50/60Hz) ou em sincronismo com a varredura horizontal;

Fonte Simétrica – Fonte que possui duas fontes uma positiva e uma negativa em relação ao terra. Podem ser independentes ou não e podem ter ou não os pontos de massa interligados;

Frequência – Mede quantas vezes um evento se repete por segundo, dado em Hz;

Função alarme – Quando houver variações nas medições predeterminadas soa um alarme, “bip”;

Galvanômetro – Sistema de indicação baseado na movimentação de um ponteiro ligado à uma bobina inserida em um campo magnético. A corrente que fui pela bobina se opõe ao campo magnético dos ímãs, deslocando o ponteiro proporcionalmente à corrente;

GPIB – Protocolo interno ao equipamento que possibilita comunicação bilateral com o computador mundialmente utilizado;

Grau de Proteção – Contra poeira e líquidos – IP XY (X= Poeira Y = líquidos);

HFE – Ganho do transistor. Representa quantos miliamperes aumenta a corrente do coletor em relação a quanta corrente é injetada na base. (HFE = Ic/Ib);

Higrômetro – Mede a concentração de água no ar;

Hold –  Congela o display, mostrando a última leitura;

Hold Off –  Em um osciloscópio: O trigger faz o gatilhamento à partir de pulsos existentes no sinal a ser visualizado. Neste sinal podem haver sinais assíncronos que podem atrapalhar um perfeito sincronismo. O Hold Off, permite “rejeitar” certos sinais, através de uma retardo no sensoriamento, permitido a sincronização à partir de um sinal mais estável presente na forma de onda;

Holster – Capa externa emborrachada que pode ser retirada do equipamento;

Impedância de Entrada – Impedância apresentada nas extremidades das ponteiras. Esta impedância é importante pois quanto menor, maior será a interferência do instrumento sobre o circuito que está sendo medido;

Indutímetro – Mede a indutância de bobinas e transformadores, dado em Henry;

Interface RS-232 – Conector para comunicação serial com o computador;

Interface USB – Conector do tipo USB para conexão com o computador facilitando a conexão e identificação do dispositivo por parte do computador;

Lâmpada Xenon – Tipo de lâmpada muito utilizada nos flashes de máquinas fotográficas. Proporciona uma luz muito branca e intensa;

Largura de pulso – Mede o período de duração de um pulso;

Loop de Corrente – Permite se fazer uma medição com uma extensão (fio) a longas distâncias, pois mede através de variações de corrente;

Luxímetro – Mede a intensidade luminosa do local, dado em Lux;

Medição sem Contato –A medição é feita sem o contato de uma ponteira ou sensor de contato e sim apenas através da indução magnética. Este é o princípio de funcionamento dos alicates de corrente e terrômetros sem contato (tipo alicate);

Memória (data Hold) – Permite que se guarde na memória uma medição efetuada manualmente, para que se faça automaticamente é necessário o recurso Data Logger;

Mira laser – Demonstra através de um ponto luminoso (laser) o local central e onde se está medindo a temperatura ou o ponto onde se está tomando como referência para a medida;

Modo de Trigger – Filtros e amplificadores sintonizados podem facilitar o gatilhamento, desta forma se consegue melhores visualizações dos sinais. Quando se alterna este recurso no osciloscópio, se está escolhendo um filtro/amplificador mais apropriado para este sinal;

Modo Randômico – Gera acionamentos fora da ordem predeterminada e sem uma sequência lógica;

Modo Relativo – Funciona como o botão de ajuste de fundo de escala de um multímetro analógico, para desconsiderar as resistências existentes constantes na conexão das ponteiras, fios e ponteiras. Em síntese, serve para que se determine o começo da escala de zero, portanto começa a medir à partir daquele valor predeterminado. Termômetros: Passa a considerar como zero a temperatura que se pré-determinou e mede a variação positiva ou negativa. (= ajuste de Zero);

Modos de Operação – Corrente constante – Manterá uma corrente constante alterando a tensão de saída que proporcione a corrente pré-determinada. Tensão constante – Manterá uma tensão constante apesar de alterações na corrente drenada;

Modos de Trigger – AUTO – o gatilhamento ocorrerá automaticamente independendo da existência de um sinal de entrada;

NORM – a varredura somente se iniciará quando um sinal com a amplitude de gatilhamento for injetada na entrada;

TV – o gatilhamento se dará em sincronismo com sinais de vídeo;

Mudança de Faixa Automática – (Autorange) – Muda de escalas automaticamente;

Peak Hold – Armazena o pico de uma medição;

Período – Inverso da frequência. Quanto tempo leva para que um evento se repita;

Potência Ativa – Mede a potência consumida em uma instalação. Depende de uma conexão através da garra e das ponteiras, para tomar a corrente e a tensão aplicada para indicar a potência (P=V.I);

Proteção Contra Curto – Impede a queima da fonte, caso ocorra um curto na saída;

Protoboard – Base para implementação de circuitos experimentais;

Raios UVA e UVB – Diferentes frequências dos raios ultravioletas;

Registro de Máximo e Mínimo – (Peak Hold) Armazena o pico de uma medição;

Regulagem – Capacidade da fonte em manter estável a tensão estabelecida na saída;

Relação D:S – Para que o termômetro possa fazer a medição é necessário que se faça a focalização das ondas de infravermelho no sensor do equipamento. Este fator determina o tamanho da área que está sendo analisada, devido à distância entre o equipamento e o objeto analisado. (= Fator de Distância);

Resolução – Quais os steps de temperaturas que serão mostrados. Ex: uma régua de 30 cm tem uma resolução de 1mm, pois é a menor diferença entre uma marcação e outra;

Resolução Vertical – Discrimina com que resolução a imagem vertical será formada. Quanto mais Bits forem usados maior o número de steps (níveis) serão detalhados na apresentação do sinal na tela, após a digitalização do sinal;

Resposta Espectral – Faixa de comprimentos de onda que o equipamento consegue medir. Equivale a dizer quais Freqüências de emissão de luz entre o vermelho e infravermelho que o equipamento consegue considerar para sua medição;

Ripple – Flutuação ocorrida sobre uma tensão DC, decorrente de uma má filtragem;

Rise Time – Tempo que o feixe do osciloscópio leva para mostrar um nível alto aos um nível baixo;

RPM – Mede rotações (voltas), sua unidade é dada em Rotações Por Minuto (RPM);

Saída de Onda Quadrada – Disponibiliza uma onda quadrada para ser utilizada em circuitos digitais;

Sensibilidade – Determina qual a impedância do equipamento em cada escala de tensão. EX: 20K/V em uma escala de 2,5V a impedância apresentada entre as ponteiras será de 50Kohms. Quanto maior este índice melhor será o equipamento, pois menor será sua interferência no circuito durante uma medição;

Sensibilidade – Em um osciloscópio significa a menor escala de tensão que possui, ou seja qual a menor tensão a ser apresentada na tela que deflexionará uma divisão de amplitude;

Sensibilidade Vertical – Em um osciloscópio digital, significa a menor tensão que causará uma elevação no fixe de luz que forma o sinal na tela. É a menor tensão a ser medida. Junto neste tópico, também é indicada a maior escala de tensão disponível;

Sinal para Calibração – Sinal disponibilizado para a calibração do osciloscópio, geralmente é uma forma de onda quadrada de 5Vpp e 1Khz;

Sweep Time – Escala mínima e máxima de varredura;

Tambor Rotativo – A mudança de escala ocasiona a rotação de um tambor no qual está impressa a escala de indicação, facilitando a leitura, pois apenas consta a escala da unidade a ser medida;

Tela tipo TFT – Indica a tecnologia aplicada na fabricação da tela do osciloscópio digital. É uma tela que possibilita cores vibrantes, alta resolução e um maior ângulo de visão aos usuários. Também é chamado de Matriz Ativa;

Temperatura – Através de um sensor tipo termopar mede temperaturas. Cada tipo de instrumento está calibrado para um tipo de termopar, dependendo da faixa de temperatura, sensibilidade e rigidez mecânica;

Temperatura Externa – Temperatura que o termômetro consegue medir através e um termopar;

Temperatura Interna – Temperatura que um termômetro consegue medir com seu sensor interno;

Tensão AC – Alterna sua polaridade com uma determinada frequência;

Tensão DC – Mantém a polaridade constante ao longo do tempo;

Tensão Máxima – Indica em um equipamento qual a máxima tensão que pode ser injetada em suas entradas sem que ocorram danos ao circuito;

Terminal de saída estendido – Terminal de saída de tensão para altas correntes;

Termopar – Sensor de temperatura composto pela junção de dois metais diferentes, que geram uma tensão proporcional à temperatura que estão expostos. São classificados por faixas de temperatura: K, J, T, N, E, R/S;

Teste de Níveis Lógicos – Indica se uma determinada porta digital está em nível alto ou baixo (0 ou 1);

Teste de pilhas – Testa a tensão de pilhas, mas exige uma certa corrente fazendo um teste mais próximo à real condição de utilização das mesmas;

Testes de Diodo – Mede a condutividade de diodos com uma corrente injetada e verifica a tensão de queda em condução direta;

Trava Ponteiro – Trava o ponteiro na posição onde estiverem. Serve para memorizar uma medida (Hold);

Três Eixos – Refere-se ao sensor. Não imposta em que posição de exponha o sensor, ele sempre detectará as intensidades;

Trifásico – Sistema de alimentação que utiliza três fases (três linhas de alimentação defasadas). Pode ser ligado entre as fases ou em relação ao Neutro (quarto fio);

Trigger – Gatilhamento de início da varredura do sinal na tela do osciloscópio;

True RMS AC – Mede o valor real de uma tensão AC (Root Means Square), não importando o formato da forma de onda, não levando em consideração o nível DC presente;

True RMS DC –  Mede a tensão real de uma tensão/corrente DC que tenha flutuações, não importando o formato da forma de onda, levando em consideração o nível DC presente;

Vazão – Nos Anemômetros quer dizer a quantidade de ar drenada por segundo;

Velocidade linear – Mede qual a velocidade de deslocamento de um objeto.

(= Velocidade Superficial);

Volume –  Nos Anemômetros quer dizer a quantidade de ar drenada;

W/h – Mede a potência consumida por hora;

GLOSSÁRIO DE TERMOS EM ELETRÔNICA

UNIDADES E TERMOS: 

Tensão – É a força que empurra os elétrons, medida em Volts – V;

Corrente –É o fluxo de elétrons, media em Ampères – A;

Potência – É a ação da corrente e tensão quando passam por um componente ou condutor – medida em Watts – W;

Temperatura – Quantidade de calor de um corpo – medido em graus Celsius, Kelvin ou Fahrenheit – ºC, K ou F;

Acopladores óticos – São dispositivos que transferem informações via óptica, podem ser feitos com um LED e um foto – dispositivo (diodo, transistor, SCR, etc.);

Buzzer – Dispositivo que emite um som audível distinto, quando aplicada uma tensão continua(DC) em seus terminais;

Transdutores de movimento – Convertem movimento em energia elétrica;

Sensores de efeito Hall – Detectam movimento produzindo uma tensão proporcional.

Erro de paralaxe – Erro ocasionado pelo ângulo de visão do usuário de um instrumento;

Transistores – Dispositivo de 3 terminais que pode funcionar como amplificador ou como chave.

  • Tipos de Transistores

Vejamos os mais importantes: FET (transistor de efeito de campo), MOSFET (transistor de efeito de campo com metal oxido semicondutor),

UJT (transistor de unijunção), IGBT (transistor bipolar de porta isolada).

Bipolar – NPN ou PNP;

  • Teste de transistor bipolar

Fora do circuito;

Coloque o multímetro na escala mais baixa de resistência;

Faça o ajuste de zero do instrumento e faça as seguintes medições de resistência: RBE, RBC, RCE;

As medidas devem Ter os seguintes resultados para transistores em bom estado.

Terminais Resistência direta Resistência inversa
Coletor emissor Alto Alto
Base emissor Alto Alto
Base coletor Baixo Alto

As resistência altas devem ser superior a 1 Mega e as baixas inferior a 1000 ohms.

 Diodo – Dispositivo de 2 terminais, ânodo(A) e cátodo(K), próximo ao terminal Cátodo uma faixa que o indica. Este dispositivo idealmente permite a passagem de corrente de um lado (ânodo para cátodo) e bloqueia do outro. Quando polarizado diretamente funciona como uma chave fechada, quando polarizado inversamente funciona como uma chave aberta.

  • Diodo Zener – No sentido direto funciona como um diodo normal, mas no sentido inverso como se fosse uma bateria (de tensão Vz), no entanto isso só ocorre quando respeitado seus limites de correntes;
  • Teste de diodos
  • Coloque o multiteste na escala de resistências (na menor);
  • Se o multiteste for analógico faça o ajuste de zero;
  • É importante lembrar que na maioria dos multímetros analógicos ao se colocar a chave na posição para medição de resistência as pontas ficam invertidas, ou seja, a vermelha que é a positiva, passa a ser a negativa. E a preta que é a negativa passa a ser a positiva;
  • Encoste a ponta vermelha no ânodo e a preta no cátodo, a resistência deve ser baixa.
  • Encoste a ponta preta no ânodo e a vermelha no cátodo, a resistência deve ser alta.
  • Se por acaso a resistência medida for alta dos dois lados é porque o diodo está aberto e se for baixa em ambos os lados é porque está em curto.
  • Este teste não vale para foto diodos, nem para Zenners.

Capacitor – Componente que armazena energia elétrica, possuindo a propriedade da capacitância.

  • Constituição do Capacitor – É formado de duas placas de material condutor(armaduras) e separadas por um dielétrico(isolante).
  • Tensão de trabalho – É máxima tensão que o capacitor pode ser submetido sem provocar danos.
  • Associação de capacitores – Paralelo: soma-se as capacitâncias e prevalece a maior tensão de trabalho;

Série: é o inverso da soma dos inversos e soma-se todas as tensões de trabalho;

  • Teste de capacitores – Para medirmos capacitância utilizamos um instrumento chamado capacímetro, mas na falta dele também podemos utilizar o ohmimetro, seguindo os seguintes procedimentos:
  • Coloque na maior escala, faça o ajuste de zero, encoste a ponteira no capacitor e observe a tabela.
  • Leitura Condição:
O ponteiro vai de zero e volta ao infinito Bom
O ponteiro vai perto de zero e não volta Curto
O ponteiro não se move Aberto
O ponteiro vai a zero e para no meio Fuga

Obs: Cuidado com a polarização de capacitores eletrolíticos.

Este teste não funciona com capacitores plate e algum tipos de cerâmicos.

  • Código de Capacitores – Geralmente usado em capacitores cerâmicos e de poliéster. Os dois primeiros números são significativos, o 3 representa o número de zeros, por exemplo um capacitor marcado 104 é 10 com mais 4 zeros ou 100.000pF que representa um capacitor de 0,1mF. Caso além dos três números ainda aparece uma letra, esta representará a tolerância. Desta forma 103J é um capacitor de 10,00pF com 5% de tolerância;
3° Digito Número de Zeros Letra Tolerância
0 1 D 0,5 pF
1 10 F 1%
2 100 G 2%
3 1000 H 3%
4 10000 J 5%
5 100000 K 10%
6 Não usado M 20%
7 Não usado P 100%, .0%
8 0,01 Z 80%, -20%
9 0,1    
  • Código de cores de Capacitores

Normalmente usados no de poliéster metalizado;

Cor 1° alg. 2° alg. Fator mult. Tolerância Tensão
Preta 0   –   – 20%   –
Marrom 1 1 10pF   –   –
Vermelho 2 2 100pF   – 250V
Laranja 3 3 1000pF   –   –
Amarelo 4 4 104pF   – 400V
Verde 5 5 105pF   – 100V
Azul 6 6   –   – 630V
Violeta 7 7   –   –   –
Cinza 8 8 10-2pF   –   –
Branca 9 9 10-1pF 10%   –
  1. Indutor – Componente que armazena energia magnética, possuindo a propriedade da indutância;
  2. LDR (light depend resistor) – É um resistor controlado por Luz sua resistência no claro é de aprox. 200 ohms e no escuro aprox. 1Mohms.
  3. PTC –(coeficiente de temperatura positivo): Sua resistência é diretamente proporcional à temperatura. Sua resistência a 00C é de 500 ohms e a 500 é de 1500 ohms.
  4. NTC – (coeficiente de temperatura negativo): Sua resistência é inversamente proporcional à temperatura.
  • RESISTORES – Componente que possui a característica de apresentar oposição a passagem da corrente elétrica, sua unidade é o Ohm.
  • Associação em Série de Resistores – Na associação em série, o resultado será igual a soma de todas as resistências.
  • Associação em Paralelo de Resistores – Quando associamos resistências em paralelo, obteremos um resistor de menor valor que pode ser calculado com a seguinte fórmula:  Rt = 1/ (1/r1 + 1/r2 + 1/Rn)
  • Potencia   A potência dos resistores são identificadas pelo tamanho do mesmo, as mais comuns são: 1/8 W , ¼W , ½ W , 1W , 3W, 5W.
  • Código de cores – sua unidade é o ohm.
Cor 1º Anel 2º Anel X 3º Anel 4º Anel
Preto   – 0 X 1   –
Marrom 1 1 X 10 1%
Vermelho 2 2 X 100 2%
Laranja 3 3 X 1000 3%
Amarelo 4 4 X 10000 4%
Verde 5 5 X 100000   –
Azul 6 6 X 1000000   –
Violeta 7 7   –
Cinza 8 8   –
Branco 9 9   –
Prata * * X 0,01 10%
Dourado * * X 0,1 5%

No quarto anel onde tiver o – a tolerância é 20%.

  • Tiristores
  1. SCR – (Sillicon Controlled Rectificier) – A sigla significa retificador controlado de silicio (Sillicon Controlled Rectificier). Ele é um diodo controlado por pulso, aplicado no gatilho (Gate).
  2. DIAC – (diodo bidireccional) – Pode ser entendido como uma chave que se fecha quando a sua tensão de ruptura  é ultrapassada
  3. TRIAC – (tríodo para corrente alternada) – É o equivalente ao SCR, só que conduz para ambos os lados quando aplicado corrente no Gate.
  • SIMBOLOS E SUAS UNIDADES
Símbolo Unidade Símbolo Unidade
A Ampère In. Polegada
Å Angström J Joule
U Unidade De Massa Atômica K Kelvin
Atm Atmosfera Kcal Quilocaloria
Btu Unidade Térmica Britânica Kg Quilograma
C Coulomb Kmol Quilomol
Oc Graus Celsius Lb Libra
Cal Caloria M Metro
Deg Grau (Ângulo) Min Minuto
Ev Elétron-Volt N Newton
Of Grau Fahrenheit Pa Pascal
F Farad Rev Revolução (Volta)
Ft S Segundo
G Gauss T Tesla
G Grama V Volt
H Henry W Watt
H Hora Wb Weber
Hp Cavalo-Vapor mM Micrometro

E ai, o que achou da matéria?

Até a próxima!

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Fonte:

http://www.icel-manaus.com.br/termos.php

Escrito Por:

Proesi Componentes Eletrônicos


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